27 novembro 2007

Confusão à 7.

A cada vez que a onda bate eu sinto frio em meus pés. Ela não fica, se vai. Previsivelmente volta a me afetar e eu absorto pensando 7 jogadas na frente. Como sou insensato! Perco a melhor tonalidade que é a da luz solar se dispersando nas gotas daquelas ondículas que nunca se repetem. Nada nunca se repete. Nenhum pôr do Sol é igual ao outro. Nenhum arco-íris é igual a um outro. Nem eu sou igual a mim mesmo 7 jogadas antes...

Quatro paredes e eu no centro, cabisbaixo. Imaginando parabolóides e dodecaedros estrelados esqueço as horas na saleta sem tempo. 7 figuras espaciais e nada. O mundo gira, mas experiência alguma na saleta e com meus sentidos humanóides são capazes de perceber tal feito. Tudo estático, tudo constante, tudo inerte. Apenas a revolução nas simetrias de figuras planas...

Minha tristeza não existe a não ser que eu defina que ela exista, infelismente a defini não com uniticidade, mas com tempo característico um bocado grade... Surtos alegres hão quando vejo ela e eles de forma que parece que não há tristeza, é tudo mais ou menos nublado. As nuvens atrapalham meu pensamento e por isto não noto que são 7 os que estão comigo: eles são volumosos e parecem mil...

No fim, talvez, haja fim!!! Acontece que eu virei para as ondas do mar e dissipei minha concentração com a ave voando em céu alarajado: tudo imaginação! Foi-se tristeza e todos os parabolóides; ainda há chance de normalização. E aqui sentado penso que talvez eu poderia ter mudado se não tivesse escrito nada a 7 minutos atrás...

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